Colóquio “A tradição republicana e o legado de Roma”

15/05/2018 14:55

Nos dias 16 e 17 de maio, o NEPP, em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, realizará o colóquio A tradição republicana e o legado de Roma no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) – Auditório E.

Na programação do evento estão previstos grupos de trabalho (GT) com alunos de pós-graduação, duas mesas temáticas com professores de universidades brasileiras e a conferência de encerramento de Daniel Kapust, da Universidade de Wisconsin – Madison, que também lançará seu livro Flattery and the History of Political Thought(Cambridge University Press, 2018) durante o evento.

Cartaz colóquio – A tradição republicana e o legado de Roma

 

“Visões da liberdade: republicanismo e liberalismo no debate teórico contemporâneo”, de Dr. Ricardo Silva

31/08/2015 04:46

O artigo intitulado “Visões da liberdade: republicanismo e liberalismo no debate teórico contemporâneo” foi publicado pelo prof. Dr. Ricardo Silva na revista Lua Nova, n.94.

Resumo

Nas últimas décadas, tem-se observado um esforço de reconstituição de uma vertente do republicanismo cuja gênese remonta aos ideais e instituições da antiga República romana. Reconstruído por historiadores do pensamento político – e recentemente absorvido por teóricos de orientação analítica e normativa -, o “republicanismo neorromano” gira em torno de uma visão da liberdade como não dominação, alegadamente distinta da concepção de liberdade como não interferência, predominante no liberalismo contemporâneo. Compreendendo a liberdade como um “conceito essencialmente contestado”, o artigo procura responder as seguintes questões: (1) Em que medida é defensável a tese dos neorromanos sobre rivalidade entre republicanismo e liberalismo enquanto tradições históricas singulares de pensamento político?, (2) Quais são as principais distinções conceituais entre a liberdade como não dominação e a liberdade como não interferência? Enquanto a primeira questão enquadra o debate sobre a liberdade do ponto de vista da história das ideias, a segunda o faz a partir de uma perspectiva analítica e normativa.

Palavras-chave

Republicanismo Neorromano; Liberalismo; Liberdade; Não dominação; Não Interferência

Acesse o artigo clicando aqui.

“Non-domination and Political Institutions: The Contested Concept of Republican Democracy”, de Dr. Ricardo Silva

31/08/2015 04:42

O coordenador do Núcleo de Estudos do Pensamento Político, Dr. Ricardo Silva, publicou o artigo “Non-domination and Political Institutions: The Contested Concept of Republican Democracy” no vol.9, n.1, da Brazilian Political Science Review.

Abstract

Following the republican revival of the last few decades, the ideal of freedom as non-domination has become an important point of convergence among republican theorists, especially among those associated with neo-Roman republicanism. Furthermore, all neo-Roman theorists argue that a legitimate republican polity in contemporary societies must take a democratic form to overcome the aristocratic and elitist features pervasive in classical and modern republicanism. This study argues that the emerging concept of republican democracy remains essentially contested despite the increasing agreement on the ideal of liberty being constitutive of the republican tradition. It posits that the meaning of the concept of republican democracy becomes unstable in the transition from the normative ideal to the institutional level of neo-republican reasoning, which is evidenced by the fact that neo-Roman theorists embrace the ideal of non-domination but disagree on the characteristics of the institutional design capable of realizing that ideal. To substantiate this argument, the study compares three recent models of democracy that are somehow associated with neo-Roman republicanism—the electoral-contestatory model, the political  constitutionalism model, and the Machiavellian democracy model, championed by Philip Pettit, Richard Bellamy, and John McCormick, respectively.

Keywords

Non-domination; neo-Roman republicanism; contestatory democracy; political constitutionalism; Machiavellian democracy

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I Colóquio Internacional “A Filosofia de Nietzsche e a Teoria Política: Abordagens Contemporâneas”

12/05/2015 05:28

Cartaz do Colóquio

A Universidade Federal de Santa Catarina sediará, nos dias 12, 13 e 14 de maio de 2015, o I Colóquio Internacional “A Filosofia de Nietzsche e a Teoria Política: Abordagens Contemporâneas”. O evento é organizado pelo Grupo de Estudos Nietzsche e a Teoria Política (GENTP-UFSC), vinculado ao NEPP, em parceria com o Grupo de Estudos Nietzsche (GEN, USP) e o grupo Bio-GRAFIA Nietzsche (UFSC) e será realizado no auditoria do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Nos três dias de evento terão três conferências, sete mesas-redondas, comunicação de graduandos e oficina de leitura.

Segue abaixo o tema das três conferências programadas:

Nietzsche e a condição feminina / Nietzsche and the Feminine Condition.

Profa. Scarlett Marton (USP)

12 de Maio, 19h30

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The Will to Power and Democratic Politics / A Vontade de Poder e a Política Democrática.

Prof. Lawrence Hatab (Old Dominion University)

13 de Maio, 19h30

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Mortal Enemies, Moral Injuries / Inimigos mortais, Injúrias Morais.

Profa. Christa Acampora (Hunter College/Graduate Center/CUNY)

14 de Maio, 19h30

Para a programação completa, clique aqui.

Programação 2015.1

24/03/2015 22:44

A programação do Grupo de Estudos Nietzsche e a Teoria Política, para o primeiro semestre de 2015, está definida e as reuniões já foram iniciadas. Os outros grupos de estudos vinculados ao NEPP ainda não abriram suas atividades no ano, nem definiram sua programação.

 

Grupo de Estudos Nietzsche e a Teoria Política:

Texto para discussão Hatab, Lawrence. A Nietzschean Defense of Democracy: An Experiment in Postmodern Politics. Open Court, 1995.

10/03/15. Intro e Cap. 1, pp. 1-21.

17/03/15. Cap. 2, pp. 22-54.

24/03/15. Capítulo 3, pp. 55-77.

31/03/15. Capítulos 4 e 5, pp. 78-144.

07/04/15. Capítulos 6 e 7, pp. 145-202.

14/04/15. Cap. 8, pp. 203-236.

Pesquisadora do NEPP é premiada na ANPOCS

06/11/2014 06:37

No 38º Encontro Anual da ANPOCS, realizado entre os dias 27 e 31 de outubro, a pesquisadora do NEPP, Isadora Coan,  recebeu uma Menção Honrosa para Dissertação de Mestrado no Concurso Brasileiro de Obras Científicas e Teses em Ciências Sociais – 2014. A dissertação As bases filosóficas da metodologia de Quentin Skinner para a história intelectual foi produzida entre 2011 e 2013, sob a orientação do Prof. Dr. Ricardo Silva.

“A Monarquia entre Republicanos”, de Dr. Tiago Bahia Losso

02/10/2014 20:00

O novo artigo, “A Monarquia entre Republicanos”, do Dr. Tiago Bahia Losso, foi publicado na revista Política & Sociedade, v. 13, n. 27. O artigo demonstra, através dos escritos de pensadores romanos, que a ideia Moderna de republicanismo, como uma mera oposição à monarquia, “pode não encontrar amparo nos escritos dos romanos antigos”.

Resumo

A teoria política contemporânea tem sido alimentada de maneira crescente por formulações alicerçadas no ideário republicano. Teóricos atuais têm sustentado que esta tradição de pensamento encontra sua gênese nas noções políticas e morais correntes durante o século final da República romana. Minha intenção neste artigo é realizar uma avaliação dos três primeiros livros da História de Roma, de Lívio, e dos dois primeiros livros do Tratado da República de Cícero, investigando a importância da monarquia em seus respectivos argumentos. Defendo que uma precisa compreensão do significado da etapa inicial da história da cidade e deste princípio constitucional para a ideia de Constituição Mista pode enriquecer a visão sobre elementos fundamentais da tradição republicana de pensamento político.

Palavras-chave

Teoria Política; Republicanismo; Monarquia; Roma

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Programação 2014.2

08/09/2014 04:00

O Grupo de Estudos de Teoria Política e História das Ideias, do NEPP dará continuidade, no segundo semestre de 2014, à programação iniciada no começo do ano, que não tinha sido finalizada. Portante, o tema é o mesmo: liberdade, autocriação e perfeccionismo. O restante da programação ainda vai ser agendado. Não haverá reuniões do Grupo de Estudos de Teoria Política Republicana devido a ausência do coordenador do grupo, Prof. Dr. Tiago Bahia Losso, que está realizando o pós-doutorado na Universidade de Winsconsin – Madison.

Segue a programação:

Grupo de Estudo de Teoria Política e História das Ideias: Liberdade, autocriação e perfeccionismo.

05/09 – John Stuart Milll – Sobre a liberdade

19/09 – Bertrand de Jouvenel – O poder: história natural de seu crescimento

Programações 2014.1

07/04/2014 23:50

Já foram definidas as programações dos grupos de estudos do NEPP para o primeiro semestre de 2014. No Grupo de Estudos de Teoria Política e História das Ideias, o tema será Liberdade, autocriação e perfeccionismo, tendo como foco autores liberais. No grupo de Teoria Política Republicana, haverá o Ciclo de Estudos sobre Salústio, intercalando as reuniões entre os textos clássicos do romano Caio Salústio Crispo e comentadores. No grupo Nietzsche e a Teoria Política, haverá prosseguimento da leitura de comentadores.

Grupo de Estudos de Teoria Política e História das Ideias: Liberdade, autocriação e perfeccionismo

25/04 – Tocqueville – Antigo Regime e a Revolução

16/05 – Tocqueville – A Democracia na América

30/05 – Henry Thoreau – A desobediência civil

13/06 – Ralph Emerson – Autoconfiança e Homens Representativos

Grupo de Estudos de Teoria Política Republicana: Ciclo de Estudos sobre Salústio

04/04 ALLEN Jr, Walter. “Sallust’s Political Career”. Studies in Philology. n. 1, 1954.

KENNEY, E. J., CLAUSEN, W. V. (2013) “Sallust”. In: KENNEY, E. J., CLAUSEN, W. V. “The Cambridge  History  of  Classical  Literature”.  Cambridge  University  Press.  pp.  268­280.  Chapter  DOI: http://dx.doi.org/10.1017/CHOL9780521210430.013

09/05 Caio Salústio Crispo. Catilina.

23/05 WALKER, Willian. (2006), “Sallust and Skinner on Civil Liberty”, European Journal of Political Theory, 5(3)  237–259.

06/06 Caio Salústio Crispo. Jugurtha.

20/06 FONTANA, Benedetto. (2003), “Sallust and the politics of Machiavelli”. History of Political Thought. 24 (1):  86­108.

KAPUST,  Daniel.  (2007),  “Cato’s  virtues  and  The  Prince:  reading  Sallust’s  War  Whit  Catiline  with Machiavelli’s The Prince. History of Political Thought. 28 (3): 433­448.

04/07 Caio Salústio Crispo. Histórias.

Grupo de Estudos Nietzsche e a Teoria Política

14/03. TONGEREN, Paul van. Nietzsche’s Greek Measure. In: The Journal of Nietzsche Studies, Issue 24, Fall 2002, pp. 5-24 (Article)

28/03. LOPES, Rogério. Há espaço para uma concepção não moral da normatividade prática em Nietzsche? Notas sobre um debate em andamento. Em: Cad. Nietzsche, São Paulo, n. 33, p. 89-134, 2013.

11/04. CONANT, James. Nietzsche’s Perfectionism. In: SCHACHT, R (ed.). Nietzsche’s Postmoralism. New York: Cambridge University Press, 2001, pp. 181-257.

18/04. WOTLING, P. Quando a potência dá prova de espírito: origem e lógica da justiça segundo Nietzsche. Em: Cadernos Nietzsche nº 32, 2013.

02/05. CAVELL, Stanley. Aversive Thinking. In: CAVELL, S. Conditions Handsome and Unhandsome: The Constitution of Emersonian Perfectionism. University of Chicago Press, 1990, pp. 33-63.

23/05. OWEN, David. Equality, Democracy, and Self-Respect: Reflections on Nietzsche’s Agonal Perfectionism. In: The Journal of Nietzsche Studies, Issue 24, Fall 2002, pp. 113-131.

06/06. CONNOLLY. William. Political Theory and Modernity. London: Cornell Univ ersity Press, 1991, pp. 1-12 e 137-175.

20/06. CONNOLLY. William. Identity and Difference. University of Minnesota Press, 1991, preface, pp. 1-35 e 64-94. Leitura complementar: BUSCH, Peter. Democratizing Nietzsche. In: The Political Science Reviewer, nº 33, 2004, pp. 62-89.

04/07. CONNOLLY. William. Identity and Difference. University of Minnesota Press, 1991, pp. 158-197. Leitura Complementar: CONNOLLY, William.A World of Becoming. In: Democracy and Pluralism: The Political Thought of William Connolly. New York: Routledge, 2010, 222-235.

11/07. HATAB, Lawrence. Prospects for a Democratic Agon : Why We Can Still Be Nietzscheans. In: The Journal of Nietzsche Studies, Issue 24, Fall 2002, pp. 132-147.

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